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Masada

Massada, que significa "lugar seguro" ou "fortaleza", é um imponente planalto escarpado, situado no litoral sudoeste do Mar Morto.

 

O local é uma fortaleza natural, com penhascos íngremes e terreno acidentado. Na parte leste, a face do penhasco se eleva 400 metros acima da planície circundante.

 

SOBRE:

Após a destruição do Segundo Templo pelos romanos no ano 70, rebeldes Zelotas fugiram de Jerusalém para Massada. Os romanos então construíram uma enorme rampa pelo lado oeste do platô e destruíram a muralha. De acordo com o historiadorFlávio Josefo, os rebeldes cometeram suicídio em massa para não serem capturados.

 

A única fonte histórica para o episódio é a obra do judeu romanizado Flavius Josephus, "Guerra dos Judeus". Entretanto, os historiadores modernos concordam que realmente um grupo de Zelotas matou a si e às próprias famílias e incendioualgumas construções em Massada.

Quando os zelotas tomaram a fortaleza em 66, após eliminar uma coorte da Legio III Gallica ali estacionada, encontraram um bem sortido estoque de armas, bem como quantidade de ferro, bronze e chumbo para o fabrico de armas e munição. Os armazéns estavam completos com grãos, óleos, tâmaras e vinho; as hortas forneciam alimentos frescos; os canais, escavados na pedra de calcário, coletavam e conduziam as águas pluviais para grandes cisternas subterrâneas, com capacidade superior a 200 mil galões.

Na Primavera de 73, a fortaleza encontrava-se ocupada por 960 zelotas, incluindo mulheres e crianças, sob o comando de Eleazar ben Yair. Outro comandante zelota, um dos envolvidos na defesa de Jerusalém, era Judas, que havia retirado para Massada após a queda de Jerusalém. A guarnição vinha resistindo por dois anos a um assédio das legiões romanas, constituindo-se no último foco de resistência judaica.

Nesse momento, o governador romano, general Flavius Silva, reassumiu as operações militares no sul da Judéia. Em fim de março, à frente da Legio X Fretensisnota 1 , marchou de Jerusalém para o Mar Morto.

As tropas tomaram posição diante de Massada, passando a construir oito acampamentos de campanha na planície do lado Oeste da elevação.nota 2 Foi principada ainda uma muralha de circunvalação ao redor de Massada, com cerca de três metros de altura, que se estendia por mais de duas milhas de comprimento, amparada por fortes e torresnota 3

No lado Oeste, 137 metros abaixo do topo de Massada, e separado por um vale rochoso, havia um promontório chamado de Penhasco Branco. Os engenheiros militares romanos decidiram que, a partir desse promontório, seria construída uma única rampa para o topo do monte, iniciando-se a movimentação de terras.

A rampa assim construída, apresentava um gradiente de 1:3 e uma base de 210 metros. Em pouco tempo alvançou os 100 metros de altura e, em sua extremidade foi montada uma plataforma de 22 metros de altura por 22 de largura. Em seguida, uma torre de cerco de 28 metros de altura foi posicionada contra a muralha. Do seu alto, os artilheiros romanos faziam disparos com os escorpiões e balistas, enquanto que na sua base, um aríete golpeava a base da muralha.

Quando a muralha foi rompida, os legionários que penetraram pela brecha constataram a existência de uma segunda muralha, interna. Ao atacá-la, por sua vez, com o aríete, constatou-se que esta fora construída com vigas de madeira alternadas com pedra, técnica que absorvia os golpes de aríete. Desse modo, a 2 de Maio, promoveu-se o incêndio desta muralha, iniciando-se os preparativos para o assalto final no dia seguinte.

Enquanto isso, na fortaleza, os zelotas acompanhavam os preparativos romanos, constatando a iminência do assalto romano. Durante a noite, decidiram que preferiam morrer a ser escravizados ou mortos pelos romanos. Sacrificaram assim as mulheres e crianças, e depois os próprios defensores, até que restaram apenas dez e o comandante Eleazar ben Yair. Tiraram sortes para ver qual deles sacrificaria os demais. Após cumprir a sua tarefa, o último homem ateou fogo ao palácio, e lançou-se sobre a própria espada, ao lado da família morta.

Na manhã do dia 3 de Maio, os legionários ultrapassaram a brecha aberta na muralha interna, encontrando a fortaleza em silêncio. Chamando os rebeldes à luta, apresentou-se uma anciã seguida por uma mulher jovem, parente de Eleazar, e cinco crianças pequenas, que haviam se escondido em um dos condutos de água subterrâneos.

Estava encerrada assim a Primeira Revolta dos Judeus.

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